A série de três sessões
é inspirada na história do famoso escravo e gladiador Spartacus, que viveu
entre 120 a.C e 70 a.C, e liderou a mais famosa revolta de escravos da Roma
Antiga com um exército rebelde de 100.000 “ex-escravos”.
Criada por Steven S. Deknight, a série começa com a captura de Spartacus, transformado em escravo e depois em
gladiador e termina com a sua morte. No entretanto temos muitas cenas de sexo e
violência e uma intriga mais ou menos interessante numa recriação imperfeita do
imaginário do filme 300.
Quem
conseguir ultrapassar qualquer preconceito que possa surgir nos primeiros
episódios, recheados desde logo de sexo quase gratuito e muita violência
temperada de esguichos intermináveis de tinta vermelha, vai encontrar motivos
para ver a série até ao fim. As interpretações, embora não possam ser
consideradas brilhantes, merecem algum destaque e a história evolui de uma
forma muito interessante em que, sentimentos de irmandade, luta de classes e
honra são muito bem trabalhados.
A série ganhou bastante
com Liam McIntyre a interpretar Spartacus na terceira temporada. Ele proporcionou ao personagem uma força e uma dignidade que se
destacaram em relação às primeiras temporadas. A intriga é sempre muito rica e intensa com a substituição
de personagens ao longo da série o que evita estender histórias desnecessariamente e apimenta o interesse dos espectadores.As
cenas de luta variaram bastante entre o médio e o fenomenal sendo que, quanto
menos sangue há maior é a qualidade e a emoção desencadeadas pelas lutas.
Destaco
na terceira série o romance entre dois ex-escravos soldados de Spartacus. A
forma como foi retratada a relação dos dois homens, plena de amor e respeito pela liberdade do outro, proporcionou
os momentos mais comoventes que tenho visto em séries.
Numa
escala de 1 a 10, dar-lhe-ia um 7 inicial que chega ao 8 com a terceira série.
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