11/23/2014

Boyhood

       
   
Um dos meus objetivos de vida, neste momento, é ver um filme por semana mas algo me diz que esta semana não vou ver nenhum...
Na semana passada vi o Boyhood, escolha do Milton. Na verdade eu também queria ver o filme, mais por curiosidade, por ter sido filmado durante 12 anos sempre com os mesmos atores, o que é uma coisa interessante e meio "épica". As filmagens começaram em julho de 2002 e acabaram em outubro de 2013. Foram no total, 39 dias de filmagem numa produção de 4.200 dias. O elenco reuniu-se durante 3 a 4 dias por ano para filmar.
Para tamanho esforço de produção, esperava uma história um bocadinho mais saborosa.
O filme segue a vida de um rapaz, dos 6 aos 18 anos, retratando os momentos mais marcantes da sua juventude. As interpretações, não sendo divinais, estão ok e os diálogos são bonzinhos (muito ao género da triologia: "Before Sunrise", "Before Sunset" e "Before Midnight" do mesmo diretor, Richard Linklater. 
A questão é não existe nenhuma verdadeira problemática na história, nenhum momento intenso, dramático ou emocionante. Parece que pegaram nas partes mais chatas da juventude de um rapaz e fizeram um filme com elas. Nada se passa ali de interessante, o filme é um conjunto de banalidades corriqueiras na vida de um rapaz filho de pais separados e que até leva a coisa "na boa".
Qualquer pessoa normal teve uma juventude muito mais sumarenta que aquele rapaz. Credo, até me custa a acreditar que exista mesmo alguém com uma história de vida tão sonsa.
Não posso dizer que tenha odiado o filme mas, de facto, não percebo o porquê de tanta notoriedade.

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